04/12/2009

"No mais..."


Quando ainda adolescente, aprendi a tocar violão com as músicas de Zé Ramalho, enquanto outros amigos aprendiam com Nirvana e Legião Urbana. Gostava das duas últimas bandas também, mas por Zé eu ficava realmente admirado. Meu pai, o Nelson, que canta como ninguém, ensinou-me uns primeiros passos de violão, além de me fazer gostar de música e literatura desde criança.

Aos 15 anos abandonei a escola e me apeguei aos livros de Júlio Verne e Erich von Däniken. Aos 16 me abracei ao violão dado por meu pai e aos discos de Zé Ramalho e Geraldo Azevedo, da minha mãe.Aos 17 voltei à escola pra depois me formar no bacharelado de história. Ter voltado a estudar pode ter sido o meu maior erro...

Ainda mais História, que só dá trabalho e tristeza!

Mas a tristeza também é boa, e isso me remete a Rilke (sempre ele...), que faria aniversário hoje (4 de dezembro), caso não fosse vivo só nas suas palavras, que romperam as barreiras do tempo, e vieram, também, cair em pedaços dispersos aqui neste blog.

"Há meros devaneios tolos..."

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