04/07/2010

Emulação do Elixir


É bela a chuva que cai, agora, por sobre a natureza morta.

A rua o barro é o mais vivo no calcanhar que paira à porta.
Mas cadê as flores que não brotam nas rochas da estima?!
E o olhar olha a vida... às visões de mundo... Que lástima!
Qualquer merda de sonho, se não é matéria, é devaneio!

- Bate à porta, monte de estrume! Faz da alma, do peito, frito cortume! O teu lume inteiro te carregará lá pro meio da bosta em que há de atolar toda esperança que se a ter tu te acostumes!


- Vem jantar... Como queiras, à mesa ou ao chão.
- Dispenso todas as falas, e elas me dispensam igualmente.

Ah!, perda de tempo, que tua glória torne a tudo pó a emular o elixir da vida!

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