14/01/2009

Poema Frustrado

Ao lado, beira a tangência da vida.
Tudo borda,
Quando, intenso, em verdade,

Tudo quer transbordar...

O gozo que estanca na beira do jorro;
O cigarro que apaga na hora do trago
Do penúltimo gole da cerveja
Do copo que caiu e quebrou.

Na tangência da vida, a morte espreita...

E, a morte
(o vitalício fim),
Comunga com o Espírito do Sim!
O requerido ou ressentido
Enfim,
que assombroso
ou desejoso
É
e não
É.

Um comentário:

Luciana Cavalcanti disse...

"É e não é"... mas... pôrra... Eu queria ter escrito isto...! rsrs rsrsrs