e em lágrimas tristes aliviemos nossos corações."
Shakeaspeare - in: Macbeth
Nunca mais as calçadas de Barra de Jangada sentirão o peso do corpo de Glauber, nas noites infinitas e gloriosas de Violão, Vinho, Vida e Verve Poética.
Nunca mais as ruas de Barra servirão de tapete para o passar daquele Cara que por tantas vezes por ali passou, a trabalho ou a passeio, desde a mais tenra idade.
Nunca mais as gargalhadas altas e belamente debochadas de Glauber ecoarão por aqueles ares e pelas ruas de barro de Barra.
Foram memoráveis todas aquelas idas, junto com a rapaziada, à Caverna de Pontezinha, para nossas celebrações da Vida dos Espíritos Criadores!
Foram-se eternamente aqueles momentos de tédio em que, na falta do que fazer, ria-se um da cara dos outros.
Está agora em minhas mãos aquela fita do Led Zeppelin, que tu, Glauber, me fizestes proprietário, com a gravação do nosso saudoso e querido "The Songs Remains the Same!", com Stairway to Heaven e No Quarter ... (os títulos das músicas estão com links para seus vídeos no Youtube)
Aqueles sons que soavam grandiosos entre todas aquelas noites de Barra, sob as luas encandecentes das silentes noites, acompanhadas de nossos Violões e nossas Almas Criativas, que se harmonizavam com os Espíritos de todas as Madrugadas Inefáveis!
"Nada na vida é para sempre", diz a poética popular.
- Eu digo: a morte é pra sempre.
Vitalícia ocasião.
Ela, a morte, beijou nosso insubstituível e fiel amigo, Glauber.
Nunca mais, meu Amigo, tocaremos juntos nossas músicas, plenas de criatividade, repletas das mais belas melodias e harmonias.
Agora, resta-nos a ausência dos teus solos irretocáveis e virtuosos, cheios de ímpetos e Espírito Criador. Tua presença sempre discretamente notável.
Como nós, tuas crias também hão de sentir tua falta!
Glauber sempre foi um apaixonado pela Vida, pelos Filhos, pela Música e pelos Amigos!
Teu espírito de Criador (socialmente um homem do trabalho e Pai de Filhos, que teve seu Espírito Criador em ebulição quando de nossa juventude, que ainda nos acompanha, Espírito Grande que tantas vezes foi feito pequeno por circunstâncias sócio-econômicas, sugado que era pelo trabalho), dividido que foi durante toda a vida entre a Verve Criadora e a vã e vil necessidade do trabalho suado e cotidiano - a grande e histórica Vala das Almas Belas, por onde se perdem tantos Espíritos da Virtuosa Criação Artística!
São os efeitos das exigências de nossa sociedade de consumo, medíocre, mediana e meritocraticamente ordeira, "Abjetas das Vencedorias"; alheia aos Desejos mais Supremos dos Criadores de Mundos!
Pois foram precisamente os desejos inferiores do consumo alheio que te sugaram a vida - nesta bosta de morte estúpida!
Choro, meu amigo. Choro nesta noite e sei que muitas mais ainda por vir!
Choro por NUNCA MAIS em vida poder ver o teu sorriso,
Nem as tuas lágrimas de choro.
Choro por não poder NUNCA MAIS compartilhar alegrias e sofrimentos com você, meu véio!
Acabei de achar escrito em um caderno antigo, uma Letra-Texto de música escrita por Glauber, no mês de abril de 2000.
Reproduzo para tod@s:
"Qual foi, meu irmão, tu tá ligado que a história de cada um de nós diz mais do que a história do mundo todo, né!
E, tu tá ligado por quê?
Porque a história do mundo quem faz é a gente, né não, brother?!
E mesmo se a gente se for... , a gente continua existindo nas idéias dos nossos amigos, tá ligado?"
Glauber, o Pedro The Lara
Escrito em meu caderno.
Shakeaspeare - in: Macbeth
Nunca mais as calçadas de Barra de Jangada sentirão o peso do corpo de Glauber, nas noites infinitas e gloriosas de Violão, Vinho, Vida e Verve Poética.
Nunca mais as ruas de Barra servirão de tapete para o passar daquele Cara que por tantas vezes por ali passou, a trabalho ou a passeio, desde a mais tenra idade.
Nunca mais as gargalhadas altas e belamente debochadas de Glauber ecoarão por aqueles ares e pelas ruas de barro de Barra.
Foram memoráveis todas aquelas idas, junto com a rapaziada, à Caverna de Pontezinha, para nossas celebrações da Vida dos Espíritos Criadores!
Foram-se eternamente aqueles momentos de tédio em que, na falta do que fazer, ria-se um da cara dos outros.
Está agora em minhas mãos aquela fita do Led Zeppelin, que tu, Glauber, me fizestes proprietário, com a gravação do nosso saudoso e querido "The Songs Remains the Same!", com Stairway to Heaven e No Quarter ... (os títulos das músicas estão com links para seus vídeos no Youtube)
"Há uma senhora que acha
Que tudo o que reluz é ouro
E ela está comprando uma escada para o paraíso"
Stairway to Heaven
"Andamos lado a lado com a Morte e
O mal nos espreita a cada passo"
No Quarter
Que tudo o que reluz é ouro
E ela está comprando uma escada para o paraíso"
Stairway to Heaven
"Andamos lado a lado com a Morte e
O mal nos espreita a cada passo"
No Quarter
Aqueles sons que soavam grandiosos entre todas aquelas noites de Barra, sob as luas encandecentes das silentes noites, acompanhadas de nossos Violões e nossas Almas Criativas, que se harmonizavam com os Espíritos de todas as Madrugadas Inefáveis!
Nunca mais hei de ver meu amigo, Glauber - e, essa é uma fatalidade que só aos deuses compete explicar.
NUNCA MAIS.
"Nada na vida é para sempre", diz a poética popular.
- Eu digo: a morte é pra sempre.
Vitalícia ocasião.
Ela, a morte, beijou nosso insubstituível e fiel amigo, Glauber.
NUNCA MAIS.
Nunca mais, meu Amigo, tocaremos juntos nossas músicas, plenas de criatividade, repletas das mais belas melodias e harmonias.
Mas, no meu Espírito de Criação ainda existe o Teu.
Agora, resta-nos a ausência dos teus solos irretocáveis e virtuosos, cheios de ímpetos e Espírito Criador. Tua presença sempre discretamente notável.
Como nós, tuas crias também hão de sentir tua falta!
Glauber sempre foi um apaixonado pela Vida, pelos Filhos, pela Música e pelos Amigos!
Teu espírito de Criador (socialmente um homem do trabalho e Pai de Filhos, que teve seu Espírito Criador em ebulição quando de nossa juventude, que ainda nos acompanha, Espírito Grande que tantas vezes foi feito pequeno por circunstâncias sócio-econômicas, sugado que era pelo trabalho), dividido que foi durante toda a vida entre a Verve Criadora e a vã e vil necessidade do trabalho suado e cotidiano - a grande e histórica Vala das Almas Belas, por onde se perdem tantos Espíritos da Virtuosa Criação Artística!
São os efeitos das exigências de nossa sociedade de consumo, medíocre, mediana e meritocraticamente ordeira, "Abjetas das Vencedorias"; alheia aos Desejos mais Supremos dos Criadores de Mundos!
Pois foram precisamente os desejos inferiores do consumo alheio que te sugaram a vida - nesta bosta de morte estúpida!
Choro, meu amigo. Choro nesta noite e sei que muitas mais ainda por vir!
Choro por NUNCA MAIS em vida poder ver o teu sorriso,
Nem as tuas lágrimas de choro.
Choro por não poder NUNCA MAIS compartilhar alegrias e sofrimentos com você, meu véio!
"Dies irae, dies illa
Solvet saeclum in favilla"
"Dia de ira, aquele dia,
No qual os séculos se desfarão em cinzas"
Réquiem de Mozart
Solvet saeclum in favilla"
"Dia de ira, aquele dia,
No qual os séculos se desfarão em cinzas"
Réquiem de Mozart
Reproduzo para tod@s:
"Foi mamãe que me ensinou
Quase tudo que
Eu sei.
Me enfiando na escola influências de vocês,
aprendendo o que não queria,
fui obrigado a isso,
Eu sei.
Aprendi o socialismo;
vi quem são os 'falsos reis'.
Mastiguei toda a imundície
Pra sobreviver,
Eu sei.
Engolindo essa mentira,
foi aí que eu encherguei:
será que é preciso ser hipócrita pra viver?
Sendo assim, não me conformo.
Antes não queria nascer.
Mas, já que nasci,
Eu prefiro morrer.
Morrendo não adianta...
Tenho que viver
Pra mostrar pra vocês
Como deve ser.
E daí o quê vai adiantar?
Acho que nunca vou vencer...
Mas, tenho meus amigos para me entender."
Quase tudo que
Eu sei.
Me enfiando na escola influências de vocês,
aprendendo o que não queria,
fui obrigado a isso,
Eu sei.
Aprendi o socialismo;
vi quem são os 'falsos reis'.
Mastiguei toda a imundície
Pra sobreviver,
Eu sei.
Engolindo essa mentira,
foi aí que eu encherguei:
será que é preciso ser hipócrita pra viver?
Sendo assim, não me conformo.
Antes não queria nascer.
Mas, já que nasci,
Eu prefiro morrer.
Morrendo não adianta...
Tenho que viver
Pra mostrar pra vocês
Como deve ser.
E daí o quê vai adiantar?
Acho que nunca vou vencer...
Mas, tenho meus amigos para me entender."
O texto acima foi escrito por Glauber,
o viandante dos Cabelos de 'Pedro de Lara',
sob a Lua e os Vinhos
de uma noite de abril do ano 2000
o viandante dos Cabelos de 'Pedro de Lara',
sob a Lua e os Vinhos
de uma noite de abril do ano 2000
"Qual foi, meu irmão, tu tá ligado que a história de cada um de nós diz mais do que a história do mundo todo, né!
E, tu tá ligado por quê?
Porque a história do mundo quem faz é a gente, né não, brother?!
E mesmo se a gente se for... , a gente continua existindo nas idéias dos nossos amigos, tá ligado?"
"Às vezes sentimos coisas fortes, pensamentos irreconhecíveis. E, quando nos defrontamos com esses sentimentos, nos vemos tão fortes e ao mesmo tempo tão fracos, a ponto de nos acharmos crianças nas palmatórias de nossas mães.
É esse tipo de coisa que nos torna fortes; porém, se incontrolável, ficamos perdidos em nosso próprio mundo e, para nos acharmos, basta ter simplicidade e meditar.
O mundo que vos falo é o nosso coração."
É esse tipo de coisa que nos torna fortes; porém, se incontrolável, ficamos perdidos em nosso próprio mundo e, para nos acharmos, basta ter simplicidade e meditar.
O mundo que vos falo é o nosso coração."
Glauber, o Pedro The Lara
Escrito em meu caderno.
4 comentários:
"O amor é a compensação da morte"
nao deu nem tempo da gente se ver de novo!!saudades primo!
Incontroláveis as lágrimas... palavras não alcançam meus pensamentos, as imagens, as sensações... linda a homenagem, o desabafo!!!
Luz!
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