Na carroça de Joca o tempo não passa.
Escondido da vida, Joca bebe cachaça.
Parado ao largo, seu carro de lixo repousa
- Recicla os minutos que perder, Joca não ousa.
Para Joca, fortuna foi parar na bala
Solene (que acompanhou o gole) em sua cara.
E o mundo de Joca escorreu com o sangue e a cachaça
- Para alívio da dor que quase nunca passa.
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