02/07/2008

Poesia fractal

Tarde. Bem cedo. Logo cedo aos teus murmúrios.
Rios de muros molhados que marejam cedo ou tarde!
Arde. Como arde o andor de coisas velhacas.
Dói. Como cura a mais pura vivência exata: incerta!
Deserta: ainda que tarde arda, anda à espreita nos silenciosos calabouços de nós mesmos.
À esmo. Perdida é que ela se encontra nas mais recônditas sonatas sonolentas.
Lentas, mentem às agruras e aos montes as sementes de porvir.
Devir deve ser e é sempre um mistério anunciado.

Agora é noite. Ela baila suave e mente. agora é tarde e Ela tarda a sair-da-mente
foge como que escapulidamente: sairdamente.
E torna e retorna em sua dança inimaginável.
Ela não é uma borboleta. ela nem é - nem sendo.

Vendo um núcleo de universo à 30 cents. 30 centímetros
de sendas - e não vejo nada, e é istonada: e todo infinito nada mais é que

e o universo está descrito e explicado. , e fatalmente se aproxima do infinito

Um comentário:

Rosana disse...

André,

Aos poucos vou compondo o novo blog, migrei para o wordpress onde arrisco novos vôos.Apareça.

abraço,

Rosana
www.olivrodosseresimaginarios.wordpress.com